Biomarcadores e/ou achados laboratoriais em casos de autismo isolado: uma revisão de literatura

Abstract

O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento, no qual o processo de desenvolvimento encontra-se alterado (FERNANDES et al., 2020), apresentando déficits que compromete o desenvolvimento motor e psiconeurológico comprometendo a comunicação e interação socia. O autismo é considerado como uma síndrome de origem multifatorial que envolve aspectos genéticos, ambientais e epigenéticos (MAENNER et al., 2020). Devido a influência genética a busca por biomarcadores é, portanto, atraente, pois oferece a oportunidade de entender e diagnosticar esses distúrbios em um nível neurobiológico (SILVA, 2019). Para a elaboração desta revisão de literatura, foi realizada uma pesquisa nas bases de bases Scielo e PubMed, com os termos: biomarkers, autism, brain, exam. Foram encontrados 73 artigos no total, logo silenciou-se seis artigos. Os dados de cada artigo selecionado se baseiam em biomarcadores encontrados em pacientes autistas, alterações laboratoriais nesses pacientes em nível bioquímico e alterações em exames por imagem. Sendo quatro sobre alterações laboratoriais e dois de exames por imagens. Dentre os achados encontrados pode-se destacar as alterações na insula e crescimento excessivo do cérebro associado à superfície cortical na faixa etária de seis a vinte e quatro meses de idade. Os achados laboratoriais foram níveis incomuns de serotonina e melatonina, vitamina D, aminoácidos e produtos da glicação avançada – gorduras e proteínas. Após a análise dos artigos, observa-se que não existe um biomarcador específico para o autismo, ainda sim, sua investigação é uma soma de exames genéticos, de avaliação clínica com alguns marcadores bioquímicos inespecíficos que podem ser encontrados com alta variedade em indivíduos afetados.